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Tratamento com Cannabis Medicinal: Mitos e Verdades

14 de agosto de 2024

Por Dr. Jaime Olavo Marquez - Neurologista ISD | CRM 6933


O assunto a ser abordado, diz respeito ao uso do medicamento cannabis medicinal, que tem sido objeto,  nos últimos anos, de diferentes abordagens e discussões. Pretendemos esclarecer dados e fatos, que muitas vezes estão distorcidos e mal interpretados, por razões que prefiro considerar, sejam motivadas pelo excesso de zelo e preocupação de alguns profissionais com a saúde e bem-estar dos pacientes, ou por falta de oportunidade: acesso ao extenso  material científico sobre o tema (vou mostrar abaixo, gráfico). Tentando minorar estes aspectos, me permito ao final, fornecer algumas poucas referências atuais de trabalhos científicos, (existem vários ótimos  livros na literatura nacional e internacional sobre o tema), esclarecer cientificamente (não uma opinião pessoal) e, incluir o relato de uma pessoa com experiência pessoal como paciente, com o uso de cannabis. 


Tendo visto várias versões sobre o tema, cito dois pensamentos para reflexões,  que me parecem pertinentes sobre conhecimento, e suas modalidades de divulgação na atualidade. Primeiro o de Hipócrates (460 Ac - 370AC, idéias inteligentes se perpetuam), ainda bastante atual “ A Ciência consiste em saber. Em crer que se sabe (a opinião pessoal) , reside a ignorância”, e outro bem atual, do admirável escritor e jornalista Carlos Heitor Cony (1926 - 2018), sobre os riscos do emprego distorcido de tecnologias incríveis do progresso (exemplo para o assunto, hoje em WhatsApp / Lives pode-se falar o que quiser) “A internet é poluidora, não no sentido ecológico, mas sim espiritual”. 

Antes dos comentários científicos sobre o tema, faço mais uma observação, a meu ver esclarecedora, que uso com meus pacientes. Não estamos fazendo uma apologia do uso liberal da maconha (nome conhecido no Brasil para a planta cannabis sativa, da qual é extraída a cannabis medicinal). 



Aliás  sou contra a liberação do porte para uso pessoal (recreativo!?) de tantas gramas de maconha (o motivo da possível permissão, prefiro não interpretar). Defendo o medicamento cannabis medicinal, que esclarecendo, já estão definidas algumas regras pelos órgãos: Conselho Federal de Medicina (até o momento) e ANVISA, para prescrição e comercialização em farmácias (Mostro legislação no final). Faço uma analogia, com  medicamentos amplamente conhecidos e felizmente acessíveis no nosso mercado, os opióides (pergunte os benefícios para mitigar o sofrimento, aos pacientes com dores crônicas de variadas causas), como morfina, codeína, diretamente derivados do ópio, (suco leitoso da planta papaver somniferum – papoula) e seus derivados sintéticos, tramadol, buprenorfina , a atual polêmica oxicodona , entre outros, que são perfeitamente aceitos e prescritos na atualidade. Ninguém quando prescreve, fala do  ópio, e nem se propõem liberar pequenas quantidades para uso pessoal (recreativo)!!. Preconceitos e falta de informações, sempre atrasaram a evolução da humanidade. 


Acho esta introdução pertinente ao tema, Mitos e Verdades e
não farmacologia, por isto vou fazer comentários gerais sobre a cannabis medicinal. Nos anos 60 e 70 (século passado), iniciaram os principais descobrimentos e publicações sobre a cannabis medicinal. Não obedecendo uma cronologia, mas sim enumerando os conhecimentos, foram descritos receptores no nosso organismo, receptores canabinóides distribuídos por todo o corpo (em maior número que qualquer outro receptor, mostrando sua real importância na manutenção da saúde), seus ligantes endógenos (do nosso próprio corpo), os endocanabinóides (vários, mas principalmente dois, anandamida (Sânscrito, felicidade, benção) e 2-AG). Os ligantes externos, obtidos a partir da cannabis (existem várias, a mais usada, cannabis sativa), fitocanabinóides, que são vários e com variadas propriedades para tratamentos diversos. Da cannabis são conhecidos atualmente cerca de 500 componentes químicos, e aproximadamente 160 fitocanabinóides (mais conhecidos canabidiol - CBD, THC (que confere, dependendo da quantidade, psicoatividade), Canabinol, Cannabigerol e outros) terpenos e  flavonoides. Até o momento os mais frequentemente empregados são o CBD e o THC, embora sejam usados também os demais com diferentes indicações. 


A medicina canabinoide, tem função em harmonizar e modular a fisiologia em geral, e manter a homeostasia de todo o sistema orgânico. Atua mais, desacelerando, inibindo e  reduzindo, atividades biológicas excessivas. Em função disto tem múltiplas indicações em várias doenças (Dor,  Epilepsia, Autismo, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, Transtornos de Humor, Doenças Autoimunes, Osteoarticulares entre outras). A via oral é a mais indicada, geralmente sob forma de solução oleosa, apresentada em várias concentrações. Existem também cremes e adesivos cutâneos. A origem do medicamento deve ser observada com rigor, desde que a forma de plantio (até mesmo o adubo empregado), colheita e obtenção do princípio ativo (obtido das flores e não da folha), segue tecnologia altamente especializada, não se aconselhando utilização de produtos artesanais e que não tenham rigoroso controle de qualidade. As dosagens e esquemas são individualizadas (personalizadas), demandando tempo variável para ajuste posológico. Para sua prescrição é necessário conhecimento da farmacocinética e farmacodinâmica do medicamento, como todo procedimento terapêutico em saúde.

Relato e Interpretação de paciente:

“Minha esposa e eu, ambos enfermeiros, nos vimos diante do desafio quando nosso filho mais novo começou a ter crises convulsivas aos 4 meses de idade. Ao longo dos anos, enfrentamos diversas suposições diagnósticas e passamos por tratamento com vários anticonvulsivantes, sem resultados. Vivenciamos inúmeros episódios de crise por dia
(mais de 20 episódios de crise convulsiva por dia). Após vários anos e tratamentos sem resultado, foi feito o diagnóstico de uma condição rara chamada Síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia de difícil controle. Em 2013, iniciado tratamento com CBD; nosso filho está com 18 anos e há uma década em tratamento, atualmente com 800 mg/dia(de 20 episódios de crise convulsiva por dia para cerca de 10 episódios por mês).Foi simplesmente incrível e nenhuma outra forma de anticonvulsivante conseguiu produzir esse resultado.





JAIME OLAVO MARQUEZ
Professor Adjunto De Neurologia (Aposentado) Uftm - Uberaba - MG

Doutor Neurologia - Usp

Visiting Professor Neurology Duke Uni. USA
Membro Titular Emérito Da Academia Brasileira De Neurologia
Presidente Sbed 2002-2004

Referências:
PRIMEIRO CURSO BÁSICO DE CANNABIS MEDICINAL DO TRIÂNGULO MINEIRO:  INSTITUTO SEM  DOR\ EduCaDor. Uberaba -MG Dezembro 2021, Cannabis &Saúde 23\09\22. Gregório Ventura. Mercado de CBD vai valer 22 Bilhões de dólares até 2030, com crescimento anual  de 16% entre 2022 e 2030. Consensus recommendations on dosing and administration of medical cannabis to treat chronic pain: Results of a modified Delphi process.  Bhaskar A et cols. Journal of Cannabis Research. 2021, 3:22 .Cannabinoids block cellular entry of Sars-Cov 2 and the emerges variants. Van Breemen et cols. J Nat Prod .2022. 85, 176-184.- Mechanisms of Action and Pharmacokinetics of Cannabis. Sirichai Chayasirisobhon. Perm J 2022. 25:19.200.- New Insights and Potential Therapeutic Targeting of CB2 Cannabinoid Receptors in CNS Disorders. Berhanu G K et cols.  Int J Mol Sci 2022,23. 975. -Ng and Chang Journal of Cannabis Research (2022) 4:25 https://doi.org/10.1186/s42238-022-00133-0 ORIGINAL RESEARCH Bibliometric analysis of the cannabis and cannabinoid research literature JeremyY.Ng*and Nathan Chang




Conselho Federal de Medicina: Resolução nº 2.133/14: aprova o uso compassivo do canabidiol para o tratamento de epilepsias da criança e do adolescente refratárias aos tratamentos convencionais.


ANVISA: RDC Nº 17 de março de 2016, regras para a prescrição médica e a importação de medicamentos formulados com canabidiol e Tetraidrocanabidiol (THC). Resolução nº 156, no dia 5 de maio de 2017: incluiu a Cannabis Sativa L. na sua lista de Denominação Comum Brasileira. A ação oficializa a Cannabis, dando-lhe um número de identidade para referência posterior entre médicos e órgãos reguladores. Resolução Nº 327 DE 09/12/2019: Dispõe sobre os procedimentos para a concessão de Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, bem como estabelece requisitos para a comercialização, prescrição, a dispensação, o monitoramento e a fiscalização de produtos de Cannabis para fins medicinais, e dá outras providências.


O Estado de São Paulo aprovou em sua Assembleia Legislativa o PL 1.180/19 que garante o fornecimento de produtos à base de Cannabis via SUS.


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11 benefícios do pilates como atívidade física

A picture of a brain with the words a relacao entre dor cronica e reducao cerebral
13 de janeiro de 2025
A dor crônica é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, além do impacto físico e emocional, estudos recentes indicam que ela pode causar alterações estruturais no cérebro, incluindo a redução do seu tamanho. Como a dor crônica afeta o cérebro? Quando a dor é persistente e não tratada, ela mantém o sistema nervoso central em um estado constante de alerta. Isso pode levar à liberação excessiva de hormônios do estresse, como o cortisol, que, ao longo do tempo, pode prejudicar as células cerebrais. Estudos mostram: Pessoas com fibromialgia, uma condição caracterizada por dor crônica generalizada, podem experimentar uma redução de até 1,5 cm³ de volume cerebral por ano , em comparação com indivíduos sem a condição. Essa redução ocorre principalmente em áreas como o córtex pré-frontal e a substância cinzenta, regiões fundamentais para a memória, aprendizagem e tomada de decisões.  Impactos na qualidade de vida A perda de volume cerebral está associada a problemas cognitivos, como: Dificuldade de concentração Perda de memória Tomada de decisões prejudicadas Aumento do risco de depressão e ansiedade A boa notícia é que decisões corretas podem minimizar esses efeitos. Tratamentos multidisciplinares, como fisioterapia, psicoterapia e medicação, são eficazes para controlar a dor e prevenir danos adicionais ao cérebro. No Instituto Sem Dor, oferecemos uma abordagem transdisciplinar para o manejo da dor crônica, priorizando o bem-estar integral dos pacientes. Fonte: Apkarian, AV, Sosa, Y., Sonty, S., et al. (2004). Dor crônica nas costas está associada à diminuição da densidade da substância cinzenta pré-frontal e talâmica. The Journal of Neuroscience, 24(46), 10410-10415.
A woman is sitting on a couch with her hand on her chest.
13 de dezembro de 2024
Manter a saúde do coração é essencial para uma vida longa e saudável. Muitas vezes, nosso corpo envia sinais que indicam que algo não vai bem. Conhecer esses sinais e agir rapidamente pode fazer toda a diferença na prevenção de doenças cardíacas graves. A seguir, listamos os principais sintomas que merecem atenção e que podem indicar problemas no coração. Se você identificar algum deles, é fundamental procurar a orientação de um cardiologista. 1. Dor no peito (Angina) A dor no peito, caracterizada por uma sensação de pressão, aperto ou dor intensa no centro ou no lado esquerdo do peito, é um dos sinais mais comuns de problemas cardíacos. Esta dor pode irradiar para os ombros, braços, pescoço e mandíbula. A angina pode ser um sinal de Doença Arterial Coronariana (DAC), um problema grave que pode evoluir para um infarto. Procure atendimento médico imediato caso sinta esse tipo de dor. 2. Falta de ar (Dispneia) Dificuldade para respirar, mesmo em atividades leves ou ao deitar-se, é um sintoma que pode indicar insuficiência cardíaca. Quando o coração não bombeia sangue de forma eficiente, o acúmulo de fluido nos pulmões pode dificultar a respiração. Não ignore esse sinal! A dispneia é um indicativo de que o coração está sobrecarregado. 3. Cansaço e fadiga excessiva Se você sente um cansaço desproporcional ao esforço físico ou se a fadiga persiste mesmo após repouso, pode ser um sinal de que o coração não está conseguindo suprir as necessidades do corpo. A fadiga pode estar associada a insuficiência cardíaca ou arritmias. É importante investigar a causa desse cansaço excessivo. 4. Tonturas e desmaios A sensação de tontura ou episódios de perda de consciência podem ser causados por arritmias, hipotensão (pressão baixa) ou obstruções nas artérias coronárias. Esses sintomas indicam que o cérebro pode não estar recebendo oxigênio suficiente. Se você experimentar esse tipo de sintoma, consulte um cardiologista. 5. Palpitações Palpitações são a sensação de batimentos cardíacos acelerados, fortes ou irregulares. Esse sintoma pode estar relacionado a arritmias, como a fibrilação atrial, que, se não tratada, aumenta o risco de AVC e insuficiência cardíaca. Procure orientação médica caso sinta essas palpitações com frequência. 6. Inchaço nos membros inferiores (Edema) O acúmulo de líquido nas pernas, tornozelos e pés pode ser um sinal de insuficiência cardíaca direita. Nesse caso, o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, o que leva ao acúmulo de líquidos nas extremidades. Fique atento ao inchaço persistente nas pernas e procure um cardiologista. 7. Suor excessivo Suor frio e intenso, especialmente durante atividades leves ou mesmo em repouso, pode ser um sinal de um ataque cardíaco iminente, principalmente se acompanhado de dor no peito. Este é um sinal de alerta importante! Se sentir esse sintoma, procure atendimento médico imediatamente. 8. Tosse persistente ou chiado A tosse crônica e persistente, muitas vezes acompanhada de chiado, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca. O acúmulo de líquido nos pulmões prejudica a respiração, causando esse desconforto. Não ignore a tosse persistente. 9. Dores em outras partes do corpo Embora a dor no peito seja o sintoma mais comum de problemas cardíacos, algumas pessoas, especialmente mulheres e idosos, podem sentir dor em outras partes do corpo, como costas, ombros, pescoço ou mandíbula. Se você sentir essas dores, não hesite em procurar ajuda médica. 10. Perda de apetite e náusea A perda de apetite e sensação de náusea podem ocorrer quando o coração não está funcionando corretamente, afetando o sistema digestivo. Se esses sintomas surgirem de forma persistente, é hora de consultar um especialista. Check-up Cardiológico Se você identificou algum desses sintomas ou deseja realizar um check-up completo para monitorar a saúde do seu coração, agende uma consulta com um cardiologista especializado. Um exame preventivo pode identificar problemas de saúde antes que se tornem graves, além de permitir um tratamento precoce e eficaz. Entre em contato conosco e agende sua consulta para um check-up cardíaco completo. Sua saúde e bem-estar estão em primeiro lugar!
11 benefícios do Pilates como atividade física
22 de novembro de 2024
Descubra como essa prática pode aliviar dores, fortalecer o corpo e transformar a sua qualidade de vida. Ideal para quem busca uma atividade física completa e segura.
Um homem fazendo fisioterapia com uma profissional.
7 de novembro de 2024
A pneumonia é uma infecção respiratória que pode ser grave e afeta os pulmões. É causada por vários agentes, incluindo bactérias, vírus e fungos. O tratamento adequado é crucial para a recuperação, e a fisioterapia desempenha um papel essencial nesse processo. O que é pneumonia? Pneumonia é a inflamação do tecido pulmonar, que resulta em dificuldade para respirar, tosse, febre e, em casos mais graves, pode levar a complicações sérias se não tratada. A fisioterapia é fundamental na recuperação e prevenção de sequelas. Em 2023, mais de 400 mil pessoas foram hospitalizadas por pneumonia no Brasil. Este número destaca a importância de abordagens de tratamento eficazes e a necessidade de intervenções que possam minimizar os impactos a longo prazo. A Fisioterapia na recuperação da pneumonia A fisioterapia respiratória é vital para pacientes que estão se recuperando da pneumonia, oferecendo benefícios significativos: Melhora da capacidade pulmonar : Exercícios respiratórios especializados ajudam a aumentar o volume e a eficiência dos pulmões, melhorando a oxigenação do sangue. Facilitação da expulsão de secreções : Técnicas manuais como percussão e vibração ajudam a deslocar o muco dos pulmões, facilitando a respiração. Prevenção de complicações : Movimentação precoce e exercícios ajudam a evitar a deterioração da função pulmonar e reduzir o risco de recidivas. A recuperação da pneumonia requer uma abordagem multidisciplinar, onde a fisioterapia desempenha um papel fundamental. No Instituto Sem Dor, estamos comprometidos em oferecer tratamentos de fisioterapia que não só ajudam na recuperação da função pulmonar mas também melhoram significativamente a qualidade de vida dos pacientes após pneumonia. Fonte: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://editora.editoraomnisscientia.com.br/capituloPDF/21437227032899.pdf
16 de outubro de 2024
A bursite é uma condição que pode afetar a qualidade de vida de muitas pessoas, causando dores intensas e limitando movimentos essenciais para o dia a dia. Embora seja mais comum em articulações como ombros e joelhos, ela pode ocorrer em diferentes partes do corpo, gerando desconforto que, se não tratado, pode se tornar crônico. Neste artigo, explicaremos o que é a bursite, como identificá-la, e quais são os tratamentos mais eficazes disponíveis. O que é bursite? A bursite é a inflamação ou irritação de uma pequena bolsa cheia de líquido, chamada bursa, que tem a função de amortecer e facilitar o deslizamento entre ossos, músculos e tendões. Existem várias bursas espalhadas pelo corpo, principalmente em regiões de articulações, como ombros, cotovelos, quadris e joelhos. Quando essa bursa inflama, o resultado é dor, inchaço e uma sensibilidade que pode prejudicar movimentos simples, como levantar o braço, caminhar ou até mesmo se sentar. Como identificar a bursite? Os sintomas da bursite podem variar de acordo com a região afetada, mas geralmente incluem: Dor localizada : A dor tende a ser mais intensa ao mover a articulação ou ao pressionar a área afetada. Inchaço : Pode haver uma leve elevação da pele sobre a bursa inflamada. Sensação de rigidez : A articulação pode se tornar rígida, dificultando o movimento. Sensibilidade : Áreas como os ombros, cotovelos ou quadris ficam mais sensíveis ao toque. A bursite pode ser causada por movimentos repetitivos (como a prática de esportes ou certas atividades laborais), por traumas diretos na articulação ou até mesmo por problemas de postura. Em alguns casos, infecções ou doenças inflamatórias, como artrite reumatoide, também podem levar ao desenvolvimento dessa condição. Tratamentos para bursite A boa notícia é que a bursite tem tratamento, e em muitos casos, ela pode ser resolvida com abordagens não invasivas. As opções mais comuns incluem: Repouso e mudança de hábitos : Em muitos casos, a bursite pode ser tratada com repouso, evitando atividades que causam a inflamação. Modificações nos hábitos diários também podem prevenir novas crises. Terapia por ondas de choque : No Instituto Sem Dor (ISD) , oferecemos o Tratamento por Ondas de Choque , uma terapia não invasiva e eficaz que reduz a inflamação e alivia a dor. Esse tratamento é indicado especialmente para casos mais resistentes, onde outros métodos conservadores não trouxeram o alívio esperado. Fisioterapia e reabilitação : Exercícios direcionados ajudam a fortalecer os músculos ao redor da articulação, proporcionando melhor suporte e evitando novas inflamações. Medicações : Em alguns casos, anti-inflamatórios podem ser prescritos para ajudar a reduzir a inflamação e a dor. A bursite, apesar de causar desconforto e limitar movimentos, tem tratamento eficaz, especialmente quando diagnosticada precocemente. No Instituto Sem Dor (ISD) , oferecemos um tratamento moderno e seguro, o Tratamento por Ondas de Choque , que tem mostrado ótimos resultados na recuperação de pacientes com bursite em diversas articulações. Se você sofre de bursite ou sente dores em articulações, entre em contato conosco e agende uma avaliação. Nosso objetivo é proporcionar alívio e ajudar você a retomar suas atividades sem dor.
9 de agosto de 2024
Agosto é um mês importante para a conscientização sobre a esclerose múltipla (EM), por meio do Agosto Laranja e o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla. A esclerose múltipla é uma das principais doenças neurológicas que afeta jovens adultos ao redor do mundo, com a idade média de diagnóstico por volta dos 30 anos e uma prevalência maior em mulheres. Descrita pela primeira vez em 1868 pelo médico francês Jean-Martin Charcot, a EM é uma condição crônica, progressiva e autoimune que afeta o sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. Estima-se que cerca de 40 mil brasileiros vivam com essa condição, conforme a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). Conheça no texto de hoje, os principais tipos e sintomas: Tipos de esclerose múltipla A esclerose múltipla pode manifestar-se de diferentes formas e entender essas variações é crucial para um diagnóstico e tratamento eficaz. Os principais tipos são: 1. Esclerose múltipla remitente-reincidente (EMRR): Este é o tipo mais comum, afetando cerca de 85% dos pacientes com EM. Caracteriza-se por surtos súbitos e aleatórios que causam inflamação e danos à mielina, formando placas ou cicatrizes. Esses surtos podem durar dias ou semanas e são seguidos por períodos de remissão, onde os sintomas podem melhorar. 2. Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP): Neste tipo, a doença avança de forma constante sem surtos evidentes. Os sintomas e sequelas pioram progressivamente ao longo do tempo. 3. Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP): Inicialmente, este tipo apresenta surtos seguidos de remissões. Com o tempo, a condição se torna progressiva, com uma deterioração lenta dos sintomas, mesmo sem a ocorrência de novos surtos. Sintomas da esclerose múltipla Os sintomas da esclerose múltipla podem variar amplamente entre os pacientes. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: Fadiga Distúrbios visuais Rigidez muscular Fraqueza Desequilíbrio Alterações sensoriais Dor Disfunção da bexiga e/ou intestino Disfunção sexual Dificuldade para articular a fala Dificuldade para engolir Alterações emocionais e cognitivas Tratamento e manejo Embora não haja cura para a esclerose múltipla, tratamentos estão disponíveis para reduzir a atividade inflamatória e a frequência dos surtos. Os medicamentos visam retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento deve ser individualizado e sempre monitorado por um neurologista especializado. Além do tratamento medicamentoso, a prática regular de exercícios físicos é recomendada. Eles ajudam a fortalecer os músculos, melhorar o humor e controlar a fadiga. A fisioterapia também desempenha um papel crucial na reabilitação, ajudando a restaurar funções motoras e a controlar esfíncteres. A esclerose múltipla é uma condição complexa que afeta profundamente a vida dos pacientes. Compreender os diferentes tipos, sintomas e opções de tratamento é essencial para o manejo eficaz da doença. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando a esclerose múltipla, é importante procurar orientação de um neurologista especializado e buscar suporte adequado. Agende uma consulta hoje mesmo e receba tratamento adequado: Fale com a nossa equipe!
22 de julho de 2024
A neuroplasticidade é uma das características mais fascinantes e vitais do cérebro humano. Esta capacidade extraordinária permite que o cérebro se adapte e mude em resposta a novas experiências, aprendizados e lesões. Em comemoração ao Dia Mundial do Cérebro , celebrado em 22 de julho, vamos explorar o poder da neuroplasticidade e a sua importância para a saúde cerebral e o bem-estar geral. O que é neuroplasticidade? Adaptação e recuperação A neuroplasticidade é crucial para a adaptação a novos ambientes e situações, desempenhando um papel vital na recuperação de lesões cerebrais. Estudos mostram que, após um acidente vascular cerebral (AVC), o cérebro pode "recrutar" áreas adjacentes para recuperar funções perdidas, um processo essencial para a reabilitação neurológica. Aprendizado e memória A capacidade de aprender e formar novas memórias está intimamente ligada à neuroplasticidade. Segundo o neurocientista Michael Merzenich, a neuroplasticidade é a base biológica para todas as formas de aprendizado e memória. Merzenich, um dos pioneiros no campo, demonstrou como o treinamento cerebral pode melhorar funções cognitivas em várias idades. Como a Neuroplasticidade Funciona Formação de Sinapses A neuroplasticidade envolve a formação de novas sinapses (conexões entre neurônios) e a remodelação das existentes. Atividades que estimulam o cérebro, como aprender uma nova habilidade ou praticar um hobby, podem fortalecer as sinapses, facilitando a comunicação entre neurônios. Podação Sináptica Durante o desenvolvimento e aprendizado, o cérebro realiza um processo chamado de podação sináptica, eliminando conexões neurais menos utilizadas para permitir que as conexões mais fortes e eficientes prevaleçam. Esse processo é fundamental para otimizar a função cerebral. Fatores que Influenciam a Neuroplasticidade Estímulos Ambientais Ambientes ricos em estímulos, como a exposição a novas experiências, aprendizagem contínua e atividades cognitivas, promovem a neuroplasticidade. Estudos indicam que atividades como tocar um instrumento musical, aprender um novo idioma ou participar de jogos mentais podem aumentar a plasticidade neural. Exercício Físico O exercício físico também é um potente estimulador da neuroplasticidade. A atividade física aumenta a produção de fatores neurotróficos, como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), que favorecem o crescimento e a sobrevivência dos neurônios. Nutrição e Estilo de Vida Uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes, ácidos graxos ômega-3 e vitaminas, é benéfica para a saúde cerebral e a neuroplasticidade. Além disso, um estilo de vida saudável, incluindo sono adequado e redução do estresse, é fundamental para manter o cérebro em seu melhor estado funcional. Implicações da Neuroplasticidade na Educação Compreender a neuroplasticidade permite que educadores desenvolvam métodos de ensino personalizados que aproveitam a capacidade adaptativa do cérebro. Estruturas de ensino que envolvem múltiplos sentidos e reforçam informações de maneiras variadas podem ser mais eficazes para promover a aprendizagem. Intervenções baseadas na neuroplasticidade podem ser especialmente eficazes para estudantes com dificuldades de aprendizagem, ajudando a desenvolver habilidades cognitivas e emocionais e promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo e adaptável. Dia Mundial do Cérebro O Dia Mundial do Cérebro, comemorado em 22 de julho, foi estabelecido pela Federação Mundial de Neurologia (FMN) em 2014 para promover a saúde cerebral. A cada ano, uma campanha global destaca um tema específico. Este dia é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre a importância da saúde cerebral e garantir que todos tenham acesso aos cuidados necessários. A neuroplasticidade demonstra o incrível potencial do cérebro humano de se adaptar e mudar. No Dia Mundial do Cérebro, celebramos essa capacidade e reforçamos a importância de cuidar da saúde cerebral para garantir uma vida plena e saudável. Aproveite esta data para aprender mais sobre como proteger e melhorar a saúde do seu cérebro.
16 de julho de 2024
Realizado no último dia 28/06, o I Encontro Multidisciplinar de Escoliose do Triângulo Mineiro , organizado pelo ISD Academy, fechou com chave de ouro a Semana Municipal da Escoliose - Dr. Jorge Mauad Filho, na qual o Dr. Anderson, a fisioterapeuta Sarah Martins e a professora Andrea Pessina visitaram escolas e o Uirapuru Iate Clube para conscientizar jovens e adolescentes sobre a Escoliose e a importância do diagnóstico precoce. Com mais de 100 participantes entre profissionais e estudantes da saúde, o evento contou com a presença de palestrantes de alto nível, inclusive com convidados internacionais, para falar desse tema tão importante. Além das palestras, houve um Workshop com demonstração de técnicas cirúrgicas de escoliose conduzida pelo Dr. Germano Senna.
15 de junho de 2024
A escoliose é uma condição caracterizada por uma curvatura lateral da coluna vertebral. Tratamentos eficazes podem envolver exercícios específicos, que se concentram na auto-correção ativa tridimensional. Este método visa mobilizar a curva primária na direção da correção, sem aumentar os desníveis na cintura pélvica ou escapular. A correção simultânea das curvas existentes leva à estabilização ativa da posição corrigida, que deve ser incorporada como hábito postural. A importância dos exercícios específicos para escoliose Os exercícios específicos para escoliose são adaptados para diferentes graus de curvatura – pequenas, moderadas ou importantes. A eficácia da terapia depende da flexibilidade da curva e do comprometimento do paciente. A frequência recomendada e a execução correta dos exercícios são cruciais para alcançar resultados positivos. Para ilustrar a eficácia desta abordagem, vamos apresentar um caso clínico de sucesso, onde um paciente jovem conseguiu reduzir significativamente a curvatura da escoliose através de um programa estruturado de exercícios específicos. Caso clínico de sucesso Perfil do Paciente:  Idade : 10 anos  Sexo: Masculino  Duração do Tratamento: 3 meses  Frequência das Sessões: Semanais, com exercícios diários em casa  Embolia pulmonar. Resultado do Tratamento O paciente iniciou o tratamento com uma escoliose de 13 graus. Após 3 meses, a curvatura reduziu para 5 graus. Além disso, houve uma melhora significativa nas curvas fisiológicas de cifose e lordose. Como a escoliose é clinicamente significativa apenas acima de 10 graus, o paciente agora está livre de escoliose e de complicações futuras, graças ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado. 
15 de maio de 2024
Uma fratura no quadril pode ser um evento traumático e doloroso, especialmente para pessoas mais velhas. A dor intensa, a dificuldade de locomoção e a preocupação com a recuperação podem gerar grande apreensão. Mas a boa notícia é que, com o tratamento adequado por um ortopedista especialista em quadril, é possível se recuperar completamente e voltar a ter uma vida ativa e sem dor. Entenda os motivos: Negligenciar o tratamento de uma fratura no quadril pode ter graves consequências, como:  Dor crônica e incapacidade de realizar atividades básicas do dia a dia;  Deformidade do quadril;  Artrose;  Trombose venosa profunda;  Embolia pulmonar. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica especializada o mais rápido possível após a fratura. Um ortopedista experiente em cirurgias de quadril poderá avaliar o caso de forma individualizada e indicar o tratamento mais adequado, seja por meio de cirurgia minimamente invasiva ou tratamento conservador. O que esperar de um tratamento especializado? Um tratamento completo para fratura no quadril envolve:  Diagnóstico preciso: O ortopedista realizará exames físicos, radiográficos para determinar a gravidade da fratura e o tipo de tratamento mais adequado.  Plano de tratamento personalizado: O ortopedista definirá um plano de tratamento individualizado, levando em consideração a idade, o estado geral de saúde e o tipo de fratura do paciente. O plano pode incluir: Cirurgia minimamente invasiva: As cirurgias minimamente invasivas para fraturas no quadril são menos traumáticas, com menor tempo de internação, recuperação mais rápida e menos dor. Tratamento conservador: Em alguns casos, o tratamento conservador pode ser suficiente, com o uso de gesso, muletas ou andador, fisioterapia e medicações para dor. Fisioterapia: A fisioterapia é fundamental para a recuperação completa da amplitude de movimento, força muscular e equilíbrio do paciente.  Acompanhamento regular: O ortopedista acompanhará o paciente durante todo o processo de recuperação, garantindo que o tratamento esteja progredindo de forma satisfatória. No ISD, você conta com a expertise do Dr. Rodrigo Tavares Cardoso, CRM: 46.723, um ortopedista experiente e altamente qualificado em cirurgias de quadril. Dr. Rodrigo utiliza técnicas minimamente invasivas e inovadoras, que garantem aos seus pacientes uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Dê o primeiro passo com o Dr. Rodrigo para uma recuperação completa e sem dor da sua fratura no quadril!
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