A relação entre dor crônica e redução cerebral
A dor crônica é uma condição debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Mas, além do impacto físico e emocional, estudos recentes indicam que ela pode causar alterações estruturais no cérebro, incluindo a redução do seu tamanho.
Como a dor crônica afeta o cérebro?
Quando a dor é persistente e não tratada, ela mantém o sistema nervoso central em um estado constante de alerta. Isso pode levar à liberação excessiva de hormônios do estresse, como o cortisol, que, ao longo do tempo, pode prejudicar as células cerebrais.
Estudos mostram:
- Pessoas com fibromialgia, uma condição caracterizada por dor crônica generalizada, podem experimentar uma redução de até 1,5 cm³ de volume cerebral por ano , em comparação com indivíduos sem a condição.
- Essa redução ocorre principalmente em áreas como o córtex pré-frontal e a substância cinzenta, regiões fundamentais para a memória, aprendizagem e tomada de decisões.
Impactos na qualidade de vida
A perda de volume cerebral está associada a problemas cognitivos, como:
- Dificuldade de concentração
- Perda de memória
- Tomada de decisões prejudicadas
- Aumento do risco de depressão e ansiedade
A boa notícia é que decisões corretas podem minimizar esses efeitos. Tratamentos multidisciplinares, como fisioterapia, psicoterapia e medicação, são eficazes para controlar a dor e prevenir danos adicionais ao cérebro.
No Instituto Sem Dor, oferecemos uma abordagem transdisciplinar para o manejo da dor crônica, priorizando o bem-estar integral dos pacientes.
Fonte:
Apkarian, AV, Sosa, Y., Sonty, S., et al. (2004). Dor crônica nas costas está associada à diminuição da densidade da substância cinzenta pré-frontal e talâmica. The Journal of Neuroscience, 24(46), 10410-10415.
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